Fiasco, ou estratégia?

Na ultima postagem que fiz aqui no blog, falei sobre não querer acreditar no fiasco sobre as obras da copa e, desde aquele dia passei a refletir sobre o assunto, o que me trouxe algumas duvidas. Na ocasião falei das defesas que fiz sobre o assunto diante de minha esposa que sempre carregou dúvidas sobre as obras. Conversando com um amigo, este fez o seguinte questionamento: Para realizar a copa quais são as obras que o governo tinha obrigação real de fazer? Ao que sabemos são o estádio, os centros de treinamento, o aeroporto e a melhoria do transito no trajeto aeroporto\estádio, ou seja, quatro obras. Porque então o governo estadual optou por executar cinquenta e duas obras a mais que o necessário? A resposta segundo o entendimento deste amigo é porque ele, governo do estado, quer realmente mudar a cara da cidade e do estado e se firmar como o cara que foi ao mesmo tempo um bom governador e um dos melhores prefeito que Cuiabá já teve, mesmo não tendo candidatado a este cargo. Se esta teoria (da não conspiração) estiver certa, é totalmente aceitável que as já famigeradas obras não sejam apressadas e tenham suas inaugurações realizadas no segundo semestre afim de angariar frutos políticos. Sabemos porem que durante o período eleitoral é proibido inaugurações o que nos leva novamente aos questionamentos mas, apesar de não poder inaugurar, pode-se usar a informação da realização da obra na campanha eleitoral. Isso rende frutos políticos da mesma forma, o que me leva a perguntar: As obras não estão prontas pela incompetência que leva ao fiasco ou por estratégia que levara ao sucesso?